24 maio, 2016

COMUNICADO DO AUTOR FERNANDO MORGADO

Comunicação que Fernando Morgado, vencedor do 4º Concurso Literário da Papel D'Arroz Editora e um dos 44 autores da antologia «A Bíblia dos Pecadores», acaba de divulgar nas redes sociais...


 OS PRÉMIOS DA TRETA – GMH

Teresa Queiroz, ou Maria Teresa, ou Teresa Maria, ou Teresa Maria Queiroz, ou Papel, ou Pastelaria, ou qualquer outra coisa.
O desafio é claro!
Apelos e incentivos aos novos (inocentes) escritores/autores convidando a enviarem textos e (ou) poemas para a Coletânea X ou Antologia Y. Dizem que esses trabalhos vão ser lidos (?) e escolhidos (?), e posteriormente publicados nos referidos livros colectivos.
Que mais quer um caloiro no auge da ilusão? Esta é a grande oportunidade para deitarem pés aos caminhos da fama. Ilusão!
Dizem que vão selecionar os melhores – TRETA –, mas o que fazem é incluir todos, independentemente da qualidade literária. Interessa é que o maior número possível de incautos envie textos. São todos publicados (e se mais houvesse...). O negócio está no regulamento: cada autor selecionado tem que comprar 2/3 livros. Simples matemática; cada livro, de fraquíssima qualidade editorial e tipográfica, custa o luxo de 18/20 ou mais euros. Multipliquemos isto por todos os autores selecionados e vejam o sucesso económico da GMH.
O que ganham os autores? Notoriedade? Credibilidade? Futuro? – NADA!
Penso que não há, sequer, o cuidado de ler os textos. Senão, como se compreende que na mesma coletânea figurem textos de alta qualidade literária com outros que mais parecem redações do primeiro ciclo? O negócio está acima disso tudo!
Para este peditório eu também já dei!
Depois, vem o nível superior – os concursos!
A ilusão sobe e qualquer um sente o cheiro da exaltação: se ganhar, é-lhe atribuído um prémio – EDITAR O SEU PRÓPRIO LIVRO, sem qualquer custo. 
“Parabéns, foi o vencedor do concurso... Estamos entusiasmados por podermos editar O SEU LIVRO! Claro que a um escritor não devem ser exigidos prazos: a pressão é contrária à imaginação e à criatividade.” Blá-blá-blá-blá-blá-blá!!!
O que é o prémio, efetivamente?
Não sei! Ganhei o concurso “EI-LOS QUE PARTEM”, mas já não tenho direito ao prémio! Expirou! Mandaram-me um email em 29 de Abril a imporem o dia 15 de Maio como limite para apresentação do manuscrito. Fui despachado no mesmo embrulho em que também estão a Suzete Fraga e o Sérgio Sola. Desta vez fomos nós; antes, já outros escritores tinham recebido tratamento semelhante.
Sabem que mais? – Ainda bem! Estou feliz!
Um prémio destes, sem qualidade, sem cuidados mínimos, sem empenhamento editorial e promocional, seria sempre um presente envenenado.
Para este peditório eu não dou!
Penso, sinceramente, que devem ter muito cuidado com as iniciativas do GMH.
Estou plenamente solidário com o Sérgio Sola e a Suzete Fraga, ambos apanhados no mesmo comportamento por parte do GMH, e da Teresa Queiroz em especial.
Outras vítimas surgirão.
Obrigado por me terem lido: a bem de todos; a bem de si!

Fernando Morgado
(Obs.: faça deste texto o uso que melhor lhe parecer).


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